Constituição da Itália: história da criação e descrição geral
A Constituição italiana foi adotada em 1947. Claro, desde então, mudou parcialmente - nos últimos anos, foram introduzidas cerca de quinze alterações. No entanto, as disposições gerais continuam a ser as mesmas. Quanto à Constituição moderna, consiste em duas partes e doze princípios básicos.
Constituição da Itália: fatos históricos
Não é segredo que o país foi declaradorepública no século passado, mas o direito constitucional da Itália se desenvolveu ao longo de vários séculos anteriores. Tudo começou com a adoção do chamado "status de Albertina" em 1848 no território do Reino da Sardenha. Já em 1870, após a unificação completa de todas as terras italianas, o "Status" tornou-se a primeira Constituição do país.
Claro, o país ainda existiamonarquia constitucional. No entanto, a primeira Constituição da Itália introduziu certas orientações democráticas no desenvolvimento do país. A evolução da forma de governo foi interrompida em 1922, quando um regime fascista totalitário foi introduzido no país, e Benito Mussolini tornou-se chefe de Estado.
Já em dezembro de 1925 foi adotada uma nova lei,que estabeleceu um regime de partido único no país, e o Duce (o chefe do partido) representou apenas o poder executivo do governo. Em 1943, a Itália, que apoiou o Japão e a Alemanha, foi derrotada na Segunda Guerra Mundial. Isso tornou-se um pré-requisito para a abolição do regime fascista.
Em 1946 realizou-se um referendo. Seus resultados demonstraram o desejo da população de liquidar o totalitarismo, de modo que a Assembléia Constituinte foi reunida, na qual foi decidido proclamar o país uma república, que aconteceu em 18 de junho de 1946.
A nova Constituição da Itália em 1947 foi adotadana reunião por maioria de votos. Entrou em vigor quatro dias depois, em 1º de janeiro de 1948, e embora a Carta tenha sofrido algumas mudanças desde então, as características comuns permaneceram as mesmas.
Constituição da Itália: uma característica geral
De fato, esse documento político e legalcontém muitas regras, incluindo bases sociais e jurídicas, disposições legais e atitudes filosóficas. Como mencionado anteriormente, a Constituição da Itália consiste em várias partes:
- seção introdutória "Princípios básicos", contendo 12 artigos;
- a parte principal "Direitos e deveres dos cidadãos";
- A parte principal é "A Estrutura da República";
- ordens transitórias e finais.
De acordo com este documento, todo o poder é dividido em três ramos padrão:
- O poder legislativo pertence exclusivamente aos membros do Parlamento, bem como aos conselhos regionais, mas apenas dentro da sua competência;
- O poder judicial está investido no Tribunal Constitucional e no Judiciário;
- O poder executivo é a prerrogativa do presidente, assim como dos ministros.
By the way, a Constituição italiana descreve e especialatitude para com a Igreja Católica: não se esqueça que é aqui que o Estado do Vaticano está localizado. Em 1929, a Concordata e o Tratado (partes dos Acordos de Latrão) foram concluídos entre a Itália e o Vaticano: segundo eles, o Vaticano tem direito à soberania parcial. Além disso, o catolicismo foi designado como a religião tradicional da Itália. Curiosamente, junto com isso, a Constituição italiana separa o estado da igreja e respeita os princípios de igualdade de todas as fés.